A rinite alérgica é um processo de reação do corpo a algumas partículas estranhas que são inaladas, conhecidas como alérgenos, tais como ácaros, pólen e outros agentes. Quando esses elementos passam pelo nariz (que funciona como um filtro), são imediatamente detectados pelo sistema imunológico, que reage em uma tentativa de proteger o organismo.
A rinite alérgica pode ocorrer durante o ano todo, mas é mais frequente em épocas como outono e inverno.
Logo após o contato com os alérgenos, é possível notar sintomas como:
- Obstrução nasal: quando o nariz é identificado com acúmulo de líquido na mucosa;
- Espirros frequentes em um curto período;
- Coceira no nariz, nos olhos ou na garganta.
- Sinais como dor de cabeça, fadiga e falta de ar costumam aparecer algumas horas depois do contato.
Como prevenir
- Lavagem nasal com soro fisiológico: É uma das melhores medidas preventivas e terapêuticas, pois remove tanto as partículas que podem desencadear rinites quanto microrganismos que possam determinar infecções. Ainda alivia os sintomas e acelera a recuperação do muco ciliar, que age no mecanismo de defesa das vias aéreas. Para realizar o procedimento, é necessário encher uma seringa com soro fisiológico a 0,9% e injetar nas narinas com uma certa pressão.
- Higiene ambiental: Como a sinusite pode ser causada pela rinite alérgica, é ideal remover fatores que eventualmente irão desencadear o quadro, como pó, ácaros e pelos de animais. Também mantenha sempre o ambiente domiciliar e laboral limpo.
- Limpeza com poucos produtos: Água e sabão são suficientes para limpar superfícies;
- Evite produtos com cheiro forte: Eles podem piorar os quadros de rinite. Então quando for comprar itens para limpar a casa, shampoo, sabonete e condicionador, dê prioridade para aqueles sem cheiro ou neutro;
- Não varra a casa: É bem comum as pessoas varrerem o chão para tirar o pó, mas quando fazemos isso, as partículas de poeira se dispersam no ar. Então use um pano úmido ou aspirador de pó para limpar o chão e os móveis;
- Evite ter cortinas, tapetes e bichos de pelúcia: Esses três itens juntam bastante pó, por isso exigem uma limpeza recorrente;
- Cuide do colchão e travesseiro: Os dois itens costumam acumular ácaros, por isso use plástico ou fronhas impermeáveis para encapá-los;
- Evite o ar-condicionado: Além dele ressecar as mucosas e dificultar a drenagem de secreção, ainda pode ajudar a transmitir agentes infecciosos que contaminam os seios da face.
- Mantenha a qualidade do ar: Se o tempo estiver seco, use umidificadores e compre soluções de purificação do ar para remover partículas e microrganismos.
O diagnóstico de rinite alérgica pode ser feito por meio de teste cutâneo, solicitado por um otorrinolaringologista ou um alergologista. Eles dão um parecer final sobre qual tratamento é necessário para cada tipo da doença.
O período de duração varia e em alguns casos é observado por vários dias. É importante que a pessoa busque identificar quais são as causas principais da rinite alérgica.
Por ser um problema crônico, o ideal é consultar um médico especialista que recomenda algum medicamento ou tratamentos que aliviam os sintomas, além de evitar o contato com substâncias que desencadeiam a alergia.
Como tratar?
Fazer o controle da umidade do ambiente com umidificador, já que as crises ocorrem devido à ação dos alérgenos, que se proliferam em locais com umidade excessiva.
Esta doença é crônica e não tem cura, entretanto existem tratamentos que podem ajudar a tratar e controlar os seus sintomas, como anti-histamínicos (anti-alérgicos), corticoides nasais e, principalmente, evitar o contato com as substâncias alérgicas.
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